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NOTA DE APOIO AOS METROVIÁRIOS E À POPULAÇÃO DO DF



NOTA DE APOIO AOS METROVIÁRIOS E À POPULAÇÃO DO DF


Não é de hoje que o patrimônio público do Distrito Federal sofre ataques, sendo aos poucos dilapidado. E esta política está colocando a vida de toda a população em risco.


No ano de 2020 o povo do DF sofreu um duro golpe com a entrega da Companhia Energética de Brasília – CEB às garras do setor privado, que acumula mais de 20% de reajuste médio nas contas de energia desde sua privatização, com constantes quedas no fornecimento, aumento no número de reclamações e demissões de trabalhadores.


Ponto de encontro histórico da capital, a Rodoviária do Plano Piloto teve sua privatização aprovada no fim de 2023, o que encarecerá todos os serviços existentes no local bem como o valor das passagens de ônibus a partir de então, juntamente com a cobrança dos estacionamentos que vão do Conjunto Nacional até o Conic, encarecendo a vida dos trabalhadores e desempregando tantos outros que dependem destes espaços para seu sustento.


A bola da vez é o Metrô DF, que há anos vem sofrendo com a falta de investimentos e terceirização de sua manutenção.


O incêndio ocorrido em uma composição do metrô na última sexta feira (12/01), próximo à estação Águas Claras (sentido Samambaia) demonstra, mais uma vez, o descaso do governo com a segurança e vida da população do DF em detrimento de sua política de privatizar e entregar o patrimônio público aos barões do lucro, custe o que custar.


Vale ressaltar que o transporte coletivo feito por empresas de ônibus no DF é privatizado há anos, e mesmo com os valores absurdos das passagens o Governo do Distrito federal, em apenas um ano (2022), repassou mais de 1,1 bilhão dos cofres públicos aos cofres privados dos empresários deste setor. Já um valor ainda menor do que este (941 milhões) foram investidos ao longo de cinco anos (2019 a 2023) no sistema metroviário público do DF.


Ainda pior é saber que nada é por acaso, pois o governo tenta privatizar o Metrô, utilizando a própria falta de compromisso para justificar a entrega de mais este serviço público, não se importando sequer com a integridade física de homens, mulheres, idosos e crianças usuários do sistema.


Prova disso foi o corte de cerca de 90% do orçamento para o metrô em 2023. Se aprendemos lições com as privatizações no DF é que elas servem apenas para enriquecer os “amigos do rei”. Pois os serviços privatizados demitem os concursados e contratam trabalhadores com salários muito mais baixos e mesmo assim os serviços ficam mais caros, muito piores, exploram e adoecem seus trabalhadores e continuam recebendo dinheiro público.


É preciso dar um basta com esta destruição do patrimônio Público do DF.


É necessário que haja investimentos no sistema metroviário público e a valorização das trabalhadoras e trabalhadores do setor, bem como a realização de novos concursos para a recomposição de sua força de trabalho para melhor atender a população do Distrito federal. E isto serve para todos os serviços públicos!


UNIDADE, RESISTÊNCIA E LUTA!

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