SINDÁGUA-DF INFORMA:
Em mais uma reunião com a nova Comissão Assistencial da Fundiágua, realizada na tarde de 4/05, foram levantados fatos que devem ser repassados urgentemente aos trabalhadores e trabalhadoras a respeito do Acordo de Gestão e Plano de Saúde Caesb-Fundiágua.
Em relação ao plano de saúde, foi informado ao Sindicato que a Fundação ainda está levantando cotações de preços para a renovação ou mudança da operadora, que atualmente é a Amil Saúde. Foram apresentadas as seguintes propostas de reajuste no valor do plano de saúde:
Amil: 26,9%
SulAmérica: 13,6%
Unimed Nacional: 65,5%
Bradesco: sem cotação
Esclarecemos que a operadora Bradesco Saúde ainda não apresentou proposta de preços devido à pandemia do novo coronavírus (COVID-19).
Fomos informados também sobre a implementação de uma taxa de administração em torno de 8,5%, para ser arcada por todos(as) os(as) trabalhadores(as), sem a contrapartida da Empresa.
Outra questão importante é de que a Fundação vai aguardar o fechamento dos meses de março e abril – durante a pandemia – para verificar as taxas de utilização do plano de saúde, a denominada sinistralidade, a fim de buscar maiores condições de negociação dos reajustes.
Em se tratando do Acordo de Gestão do Plano de Saúde Caesb-Fundiágua, que vence em setembro de 2020, a Empresa apresentou propostas de alteração nas cláusulas em que o trabalhador deve suportar 50% dos custos médios, retirada da atual taxa de administração e repasse aos(as) trabalhadores(as) de 50% dos impostos, antes arcados pela Companhia.
No entanto, o Sindágua-DF entende que a categoria sempre utilizou o plano de saúde de maneira racional, fato este que culminou para as baixas sinistralidades e um grande aumento nos lucros das seguradoras. Não justifica qualquer tipo de reajuste e o que há de se discutir seria tão somente uma redução nos custos da nossa apólice.
Por fim, destacamos que neste momento de emergência na saúde e em plena pandemia da Covid-19, devemos buscar melhores condições para todos, e não apertar mais ainda os(as) trabalhadores(as) com reajustes abusivos do plano de saúde e retirada de direitos do Acordo de Gestão. Cabe ressaltar que, devido à política da Caesb de congelamento dos benefícios assistenciais nos últimos quatro anos, o trabalhador tem suportado os reajustes de forma dobrada, sem nenhuma contrapartida por parte da Empresa.
Este ano a história pelo jeito não vai ser diferente, embora a Câmara Legislativa do DF tenha aprovado, no último dia 28/04, projeto de lei que veta o reajuste das mensalidades e o cancelamento dos planos de saúde durante a pandemia da Covid-19.
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