
Dia da Consciência Negra:
Há muito o que lutar
Em um país com 56% da população negra, os dados do mercado de trabalho mostram uma revoltante realidade, os negros têm as piores condições de trabalho, emprego e renda.
Durante a pandemia do novo coronavírus, foram os que mais sofreram as consequências da crise e do desemprego.
As desigualdades sociais que a população negra (pretos e pardos) vive, é consequência do racismo estrutural. Por mais que haja políticas sociais voltadas para acesso à educação, os melhores empregos e cargos não são ocupados por esta população, mesmo que haja qualificação superior a exigida.
Esta realidade também se reproduz na nossa Companhia. E precisamos travar o debate com todos trabalhadores e trabalhadoras sobre a inclusão social de negros e o orgulho de ser negro e negra.
Precisamos dizer não as atitudes de pessoas “brancas” que se negam a ser atendidas por pessoas negras como se fosse uma ofensa ser atendida por elas, ou como se elas fossem inferiores, e, portanto, não poderiam estar naquele lugar. Isto é um absurdo!
Esta violência ocorre de diversas formas: com o desrespeito a imagem da pessoa, desqualificando os seus cabelos e traços da face, marginalizando a cultura negra, as religiões de origem africana, bem como com frases e atitudes que reforçam o preconceito e a violência psicológica, moral e física.
Portanto, precisamos dar um basta na violência contra a população negra de maneira que sempre devemos manter o respeito nas nossas relações de trabalho e sociais!
DIRETORIA COLEGIADA DO SINDÁGUA-DF
UNIDADE . RESISTENCIA . LUTA
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